domingo, 19 de julho de 2015

Poucas perguntas e muitas respostas


ABORTOS - Poucas perguntas e muitas respostas

Falar sobre aborto é quase como pisar em terreno minado. Sempre gera polêmica. Mexe com o inconsciente coletivo/inconsciente espiritual de muitos.
Uma coisa interessante é observar que sempre que esse assunto vem em alguma palestra, aula, atendimento,... percebe-se claramente o constrangimento, a inquietação, a expressão de tristeza que as pessoas sentem em relação a abortos, principalmente quando toca sua própria experiência com relação a isso. Percebe-se que as pessoas apresentam uma certa tensão no rosto, apresentam, às vezes, um sentimento de culpa, ainda que inconsciente, o sentimento de que tem um erro envolvido nisso.
É polêmico, há aqueles que defendem, pelo direito da mulher em exercer a sua liberdade, e também os que condenam o aborto por inúmeras razões.
Aqui não pretendo entrar nessa seara - certo ou errado. Tenho minhas convicções - de qualquer forma e seja lá por qual for a razão que se possa pensar em aborto - sou contra.
Sabe-se que desde a antiguidade as religiões condenam abortos e que também sempre vêm à tona os riscos que representam sob o ponto de vista médico, seja de forma legal ou ilegal - em hospitais ou em clínicas clandestinas, mas não é ainda, no meu ponto de vista, aí que se encerram as questões.
Quero trazer aqui as questões espirituais envolvidas no aborto, seja ele voluntário ou não. As consequências de um aborto que envolve não só a mulher, mas todos aqueles que estão ligados na existência do pai, da mãe e do feto e as implicações em relação ao passado, presente e futuro de todos os envolvidos, de acordo com as Leis Divinas. Quando falo em todos os envolvidos, falo em todos mesmo.
Se pensarmos sob o ponto de vista espiritualista, aquele que está para chegar, ganhar vida através daquele homem e daquela mulher - pai e mãe, já houve em momento pregresso um acordo e disposição de ambos a receber aquele espírito, muitas vezes um desafeto de outras vidas, para que houvesse um reajuste entre eles, no sentido de ressarcirem seus débitos e reconciliarem-se.
As leis do retorno ou de ação e reação estabelecem um elo difícil de romper entre os espíritos envolvidos, visto que o ser que foi abortado ficará, muitas vezes, obsediando pela revolta, raiva, ... por não ter tido a oportunidade de ressarcir seus débitos através daquela encarnação impedida.
Acredito que no aborto espontâneo, não é muito diferente as consequências espirituais, visto que por alguma razão aquele espírito desistiu de completar o processo reencarnatório - o sentimento predominante aí pode ser o medo de entrar numa encarnação em que os desafios possam ser bastante grandes.
Segundo a visão espiritualista, é durante o período de intermissão que a alma/espírito entra no processo de reprogramação de uma próxima encarnação a partir de suas percepções como um ser desencarnado. Nesta reprogramação acredito que são pontuados, com razoável precisão, o desejo verdadeiro de evolução, de ascensão, através de uma vida consciente e desperta, onde os desafios possam ser superados dentro das leis divinas, em que o amor é o verdadeiro bálsamo de cura.
Da mesma forma, o ser abortado gera em si mesmo um campo vibratório de baixa frequência - de medo, de raiva, ódio,...e não raramente isso leva a obsessões de difícil cura, pois , como a mulher muitas vezes procura conscientemente praticá-lo, se sujeita ao ódio do espírito que através dela, viria resgatar débitos ou mesmo fazer com que aquela "mãe" que se dispôs a recebê-lo, pudesse igualmente saldar uma dívida, quem sabe de muitos séculos com o espírito reencarnante.
Não tenho a menor intenção de fazer qualquer juízo sobre as decisões que cada um tenha tomado em suas vidas ao longo de sua existência. Meu objetivo aqui é do esclarecimento. De trazer um pouco de Luz consciência para que cada um possa acessar a sua verdade espiritual e entender todas as questões envolvidas num aborto. Os laços além da matéria envolvidos entre todos os espíritos, encarnados e desencarnados e suas consequências que vão muito além de uma vida, envolvem a existência de séculos, nos repetidos ensaios e práticas do perdão para chegarmos ao mais puro amor
Acredito que cada um dos envolvidos possa avaliar, juntamente com o auxilio de seus amparadores, anjos, mestres,.... quais são os seus pontos fortes e fracos para atingir o grande objetivo - amar-se.
Dentro dessa visão e desse processo de evolução e ascensão, objetivo primeiro de todo ser que reencarna aqui neste planeta, envolve um universo imensurável de possibilidades, de seres encarnados e desencarnados.
Cada Ser que encarna na terra envolve inúmeras vidas, de outros seres, para sua evolução. Os avós, os pais, irmãos, médicos, professores, o dono do mercadinho da esquina,.... Enfim, todos os envolvidos nesta programação tem um propósito para "interação" existencial.
Durante a gestação, as vibrações da mãe e do feto/bebê vão se misturando, assim como seus sentimentos. O feto vai se desenvolver de acordo com as características do corpo astral de um espírito que já apresenta um quadro evolutivo, segundo as existências já vivenciadas por ele. Ele já existia como um ser, não foi criado junto com o corpo, apresentando em sua individualidade sentimentos, necessidades, simpatias e antipatias - entre outros sentimentos - que com a nova existência encontram-se como potenciais a serem desenvolvidos ou trabalhados. De acordo com a sua programação, retorna para, através de novas experiências, resolver assuntos pendentes e aprender a vivenciar melhor a oportunidade que lhe está sendo oferecida através da reencarnação.
O Ser que volta e vai ser gestado guarda em seu inconsciente as experiências de suas outras vidas e ao aproximar-se daquela que será a responsável por sua existência física, através do corpo carnal, traz seus sentimentos e sensações e começa a haver uma forte troca de vibrações entre ambos - agradáveis ou não, o que leva muitas vezes algumas mulheres a sentir angústia, aflição, medo, ... e até pânico com a gestação e a proximidade do nascimento o que pode levar muitas vezes o pensamento de provocar aborto. Elas sabem que ali tem um ajuste de contas de outras vidas, um desafeto. Pressentem.
Isso me faz pensar que aquelas que não geram filhos não tem desafetos "pesados", de difícil convívio, visto que, a vida em toda a sua infinita sabedoria, agindo sempre visando o melhor para ambos, os coloca juntos para ensejar oportunidades de entendimento e ajuste entre eles.
Lembrei agora de uma frase de minha avó, nos seus 80 anos, quando eu ainda não tinha filhos, numa visita ela me disse: "Tenha filhos. A gravidez limpa a mulher, cura muitas doenças do corpo e da alma. Os filhos nos tornam mais sábios". Sempre me lembro destas palavras. Assim, parei de usar o diafragma e engravidei. Um casal de filhos, hoje adultos e que fizeram de mim uma pessoa melhor. Muito melhor. E ainda fazem.
Bom, precisamos entender que nossa existência está entrelaçada. Não é somente esta vida que aqui estamos. Assim como temos que ressarcir débitos, devemos nos lembrar de que se há débitos é porque existem os créditos, e muitos estamos aqui para nos ajudar mutuamente. Não devemos ficar com o pensamento restrito ao mal, ao desafeto, ao ajuste de contas, como se todos e tudo fosse uma ameaça. O grande aprendizado é o Amor. Aprender a amar-se.
A Espiritualidade nos mostra que todos estamos sujeitos a leis universais , e que cada um, quando transgride essas leis, gera um campo vibratório em si mesmo que o aprisiona, tornando-o alvo de si mesmo, retendo a ação ou ato negativo praticado e que muitas vezes, essas vibrações são responsáveis pela atração de coisas negativas, dificuldades,... durante a vida. Estas energias de negatividade muitas vezes também ocasionadas neste momento da vida, aqui, presente, por imprudência ou descaso da própria pessoa.
Vale dizer também que mesmo não tendo ocorrido o aborto, aquele que é rejeitado na concepção ou na gestação pode desenvolver sentimentos de abandono, pode despertar o ódio, o medo,... Qualquer sentimento que venha no futuro gerar naquele filho um comportamento que demonstra total falta de conexão com este planeta, com a família, com o trabalho,...., podendo até desenvolver um desejo inconsciente de matar a mãe.
Se a mulher pudesse parar um pouco e meditar nas leis do Criador, com certeza não praticaria o aborto, já que compreenderia que se hoje , está sendo chamada , para exercer uma sublime missão que é ser mãe, é porque lhe está sendo confiando um ser a quem deverá aprender a amar, e quem sabe, se esse ser que hoje ela repudia, mais tarde não seria seu amparo e refúgio nesse mundo?
Para aqueles que já praticaram o aborto e que sentem como verdadeiro as Leis Universais, Divinas, o principal e mais importante é não voltar a fazê-lo e ainda, na medida do possível, instruir aqueles que ainda não despertaram para estas Leis. Recomendo que já nesta vida pratique ações de caridade, principalmente em relação a crianças e com o firme propósito de ajudá-las.
Sabe-se que muitas mulheres que praticaram o aborto convivem com problemas psicológicos de várias ordens, pois no fundo de seu ser sabem que feriram as leis divinas, e que as consequências são imprevisíveis para sua saúde física e mental.
Algumas mulheres se veem a par de várias fobias, do arrependimento, remorso, do impulso suicida, pesadelos, da incapacidade para ser mãe novamente e outros tantos que amarguram grandemente sua vida a partir do ato impensado que praticou.
Eu tive acesso a textos canalizados que se referem a algumas doenças como a fribromialgia, depressão, síndrome de pânico,... relacionadas a obsessores no campo energético de mulheres que praticaram abortos.
É fundamental a compreensão de que cada ser que vive e atrai as experiências imprescindíveis ao seu amadurecimento espiritual , e como não temos como apreender o significado de tais acontecimentos para nossos Espíritos, devemos aceitar com resignação e confiança em Deus, sem revolta, e, nos conscientizando que, se não fosse útil ao nosso crescimento e para o bem de nosso ser, certamente não vivenciaríamos tais problemas.
Muitas são as consequências em relação aos abortos praticados ao longo de vidas por famílias inteiras, homens e mulheres. Muitos dos sofrimentos, dos contrafluxos na vida das pessoas, fracassos profissionais, enfermidades, falta de paz,... está relacionado a inúmeros fetos - aprisionados no campo vibratório de membros destas famílias, ocasionando desordens em qualquer membro da família, onde encontram o padrão vibratório equivalente.
O trabalho que realizamos é o de localizar os fetos, recolher, limpar (muitos foram atirados no lixo, esgoto sanitário, queimados,....), refazer a estrutura, acolher, manifestar amor por eles, dar nome e sobrenome, batizar, encaminhar para o educandário de Kwan Yin para uma vibração onde possam entrar em contato com o amor incondicional da misericordiosa mãe Maria.
Feito isso, os obsessores que vibravam na mesma energia assediadora ou até pior são recolhidos para serem tratados nos campos de esclarecimento.
Este é um trabalho que é feito com muito amor e que enche nossos corações de alegria.
Nossa gratidão eterna a nossa querida Doriana Tamburini que nos trouxe informações importantes que serviram como pilares para que formatássemos esse trabalho divinamente, de forma segura para todos os envolvidos.
Fazem parte dessa construção: Ricardo Perez, Andresa Aliardi, Andreia Preve, Tatiane Sancho e eu, que assino este texto.

Por Celestina Gonçalves.

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