A
verdadeira liberdade é estranha à maioria de nós. Estamos tão acostumados a
viver numa vida de programações, que acabamos nos esquecendo quão mais
confortável é pensar e agir de acordo com aquilo que realmente sentimos ou
queremos; de acordo com a vontade de nossa alma. Em geral, uma parcela
significativa de nossas energias são despendidas copiando professores, pais e
superiores... ao longo de nossas vidas e pouco nos resta para que nos
percebamos enquanto seres dotados da necessidade de pensar por conta própria.
Quando
o homem não pensa livremente, livre das programações, seu desenvolvimento se
interrompe. Não há mais crescimento, não há mais experiências espirituais;
unicamente programação. Ele pensa e age conforme suas crenças.
As
religiões, doutrinas e crenças, em sua maioria, estão tão impregnadas de dogmas,
que deixam de cumprir o seu papel e nos impossibilitam o pleno
entendimento da vida. Nos privamos das possibilidades de experienciar
livremente as coisas que nos levam ao encontro com nós mesmos, com a nossa
verdadeira identidade.
Ficamos
impregnados de crenças, medos, culpas..., e passamos a criar em nossa volta um
mundo feio, que nos agride, nos ataca, nos pune.....
Já
vivemos muito tempo com as ilusões, as mentiras e os falsos deuses perpetuados
pelas várias organizações religiosas e cultos neste mundo. O homem perdeu a
ligação com o Divino. Se desconectou de Deus. E aqueles com posição e poder em
nosso planeta tem tanta dificuldade em controlar seus próprios egos, ficam tão
cegos e consumidos nisso, que não conseguem enxergar a presença do divino.
Cada
um e todos podem refletir sua própria divindade. O problema é que poucos
ouviram a mensagem sobre seres divinos ou sobre a existência do amor dentro de
si. Agora precisamos simplesmente dar atenção a isso. O que todos, como
humanidade, precisamos fazer é soltar a programação e iniciar a conexão com o
divino inerente a cada um de nós. Contudo, só conseguiremos contatá-lo, quando
fizermos uso de nossa capacidade intuitiva.
Precisamos
ouvir a voz interior que há em nossos corações e para
que
possamos ouvir essa voz, o som da paz que mora dentro de nós, é preciso que nos
aquietemos verdadeiramente. Parar de ouvir a nossa mente matraqueira. (ficar em
quietude - aceitando e acolhendo a nós mesmos através da auto percepção
consciente).
Esse
aquietar-se é um processo de mudança, um despertar, um processo de
transformação que nos liberta da escuridão da negatividade.
Fonte:
anotações palestra Robert
Happé
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